Desfile cívico militar marca comemorações do 7 De Setembro

Publicado em 08/09/10 || Foto: Secretaria de Educação || Fonte: Secretaria de Educação
Pontualmente às 9h02 de ontem teve início, com a revista à tropa, feita pelo prefeito Wainer Machado, em companhia do comando das unidades militares de Livramento, o desfile cívic0-militar alusivo à Semana da Pátria. Revelando uma boa expectativa, o mandatário dirigiu-se até a área de concentração das forças militares e de segurança, retornando cerca de 15 minutos após. Ao ocupar sua posição no palanque das autoridades, assentiu quando, seguindo o cerimonial, o major de Cavalaria Paulo Queiroz Filho, comandante do desfile militar, apresentou as unidades, requerendo permissão para iniciar a parada.
Os militares foram precedidos pela viatura de Queiroz Filho, seguindo-se a apresentação da linha de bandeiras históricas, a cargo do grupamento hipo-móvel. A banda do 7o RC Mec ocupou um recúo junto ao palanque oficial, executando dobrados e canções diversas durante a passagem dos efetivos e unidades de combate.
Precedidos pelo comandante do Estado Maior da guarnição, sob o comando do major de Cavalaria Virgulino Albuquerque - subcomandante do Regimento Vasco Alves Pereira - os integrantes dessa fração fizeram suas apresentações, seguindo-se grupamento de oficiais e soldados fuzileiros que irão cumprir missão nas Forças de Paz, os boinas azuis - como popularmente são chamados. Seu deslocamento será em março de 2011 para o Haiti. Utilizando camuflagem e equipamento de combate individual, desfilaram os militares do 1o e 2o esquadrões do 7o RC Mec. Na seqüência, foi realizado o desfile da 2a Bateria de Artilharia Anti-Aérea, com suas unidades e, logo após, os carros de combate Cascavel, com canhão 90 milímetros e metralhadora de torre .30; as viaturas de transporte de tropa Urutu (utilizadas pelos GC - grupos de combate), também com efetivo e metralhadoras .50, anti-aérea. Um caminhão com unidade de morteiros veio a seguir e, os canhões de artilharia 105 milímetros. O desfile prosseguiu com a apresentação da Brigada Militar, unidades móveis da Polícia Rodoviária Federal e Corpo de Bombeiros.
Em nível local as escolas homenagearam o escritor santanense Arlindo Coitinho, falecido há pouco tempo.
Após o desfile militar, concluído com os projetos sociais da Brigada Militar (Prosepa, Proerd, Patrulha Escolar e Bombeiro Mirim, etc...), foi a vez da banda da escola Olavo Bilac se posicionar no recúo, ao lado do palanque, para executar marchas cadenciando a passabem dos representantes dos gabinetes do prefeito, da primeira dama Mari Machado, bem como secretarias. Cada pasta municipal apresentou - ou procurou mostrar - eventos que realize ou apóie.
Junto a cada secretaria, os programas sociais, alguns veículos, bem como faixas, cartazes, banners e uma série de oturas mensagens eram apresentadas pelos funcionários que desfilavam. A única instituição pública a não estar presente foi o Departamento de Água e Esgotos (Dae), assim como, exceto pela secretaria de Assistência Social, nenhuma outra da municipalidade apresentou veículos na passagem pela rua dos Ãndradas.
Quase que opinião consensual que os educandários, os quais apresentaram-se a seguir, conseguiram cumprir com a proposta, tanto em número de componentes, quanto em qualidade. Para detalhar as participações seria necessário amplo espaço e, portanto, aqui a síntese dos principais momentos que foram registrados na parada cívica.
O ponto alto foi dividido em vários momentos marcantes: dois ícones desfilando juntos, caso do Professor Chaves e a Banda Marcial Santanense, que deu um verdadeiro show. Destaques para as todas as outras que participaram, como a do Ciryno Luiz de Azevedo, a do Instituto de Educação Carlos Vidal - outro dos shows da manhã de terça. A banda do Dr. Élbio, do Instituto Liberato Salzano Vieira da Cunha - de performance irretocável -, do Alceu Wamosy - outra potência que desponta para o futuro.
No que tange a banda do Alceu, um registro de personalidade: a jovem que atuava como mor, sentindo que não consegui marchar com as botas brancas que usava, simplesmente fez uma parada para marcação de passo na banda e tirou as botas, continuando a comandar de pés descalços, com redobrado vigor e vibração.
É público e notório o esforço para participar de um desfile - das peças de roupa até as decorações -, valendo lembrar que esse esfroço é ainda mais sacrificado quando o assunto é banda. Nesse sentido, houve banda cujos integrantes - numa demonstração de garra e vontade louvável - desfilaram sem cobertura, algo que a comunidade, ajudando em maior escala, poderia sanar.
Em muitos momentos, o desfile civico pareceu claramente o desfile da superação. Era visível que por trás de tudo o que estava sendo apresentado, havia pessoas, as quais, em nome de seus ideais, filhos, comunidades, não mediram esforços para estar presentes na parada pátria.

 


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