Dois mil processos aguardam por seleção no programa Minha Casa Minha Vida

Publicado em 10/02/2011 || Foto: Departamento de Comunicação e estratégia || Fonte: Departamento de Comunicação e estratégia

Dois mil processos aguardam por avaliação e encaminhamento dos trâmites legais dentro do projeto do governo federal “Minha Casa Minha Vida”, em Sant’Ana do Livramento.
O maior entrave neste processo, é o grande número de pessoas que fazem a inscrição para participar do programa e, quando é solicitado a negativa junto ao Cartório de Registro de Imóveis, estas pessoas já possuem imóveis em seu nome. “As pessoas sabem que tem imóveis no seu nome, mas mesmo assim realizam o cadastro e desta forma acabam tirando o lugar de uma pessoa que não tem nada. Se você avaliar, em um primeiro momento você acha que são pessoas carentes, mas às vezes elas omitem informações” destaca Inicialmente Munhoz.

PAC 1 e 2

Entre aquelas pessoas que realmente são carentes e esperam para receber uma casa da administração municipal, a lista de espera chega a 150 pessoas. “Agora mesmo, nós temos 48 casas dentro do programa Pac 1 e 2 - Plano de Aceleração do Crescimento - porém a prioridade são as pessoas que estão em áreas de risco. Elas não vão pagar pelos imóveis e serão retiradas das áreas de risco e recolocadas nos bairros Morada da Colina e Vila Real. Estamos fazendo nossa parte, mas infelizmente não podemos atender todo mundo ao mesmo tempo” destacou o secretário.

Liberações

A prefeitura municipal não está mais liberando água e luz para evitar as invasões de locais impróprios. Conforme o secretário, estão sendo resolvidos problemas habitacionais de mais de 20 anos atrás. “Alguém há anos atrás autorizou estas pessoas a construir em áreas de risco, liberou água e luz para estas pessoas sem as mínimas condições. Na verdade não foi resolvido um problema, foi criado mais um. Cada caso que vem parar aqui na secretaria a gente deixa documentado e registrado em ata, inicialmente a assistente social faz todo um acompanhamento, as nossas arquitetas vão verificar no local cada caso”.

Cadastro de pessoas

Atualmente os interessados em receber um imóvel da prefeitura tem que preencher um cadastro para evitar que não sejam pessoas de má indole ou que apenas queiram posteriormente repassar o imóvel para alguém através de uma venda informal, o que ocorria muito antigamente. “Cada pessoa que chega aqui preeche um extenso cadastro, dizendo quem é, o que faz, quantos filhos, da onde vem... porque as vezes eram entregues casas às pessoas que transformavam o local em ponto de venda de droga, pessoas que perturbavam vizinhos que já moravam no local há mais de 10 anos. Com este cadastro passamos a ter um maior controle, a saber quem mora em cada casa. Hoje os próprios vizinhos ligam para dizer que alguma casa foi desocupada e muitas vezes as próprias pessoas vem aqui e en tregam a chave do imóvel” destaca Munhoz.

Transparência

Sérgio Munhoz e Luiz Pedro Garagorry, destacaram que todas as atividades realizadas na secretaria tem total transparência e que as portas estão abertas para que qualquer pessoa ou órgão de imprensa vá ao local para verificar o método de trabalho adotado no mesmo. “Muitas pessoas acham que às vezes temos má vontade em atendê-las , mas ao contrário, se tivermos como resolver um problema de imediato será menos um problema para resolvermos posteriormente” destaca Garagorry.

Déficit de moradias

A demanda por casas na cidade é muito grande, acredita-se que o déficit de habitações chegue a cinco mil casas. “Temos na fila pessoas com problemas de saúde, pessoas que moram em casas que não tem luz, mesmo sendo no centro da cidade. Porém são pessoas que moram em locais que foram invadidos e que recém estamos tomando conhecimento da real situação dos problemas e tentando sanar, mas cada caso tem que ser resolvido de forma particular” destaca Munhoz.
Somente este ano, mais de vinte e cinco atas foram registradas com pedidos de pessoas que procuram por uma casa e receberam algum tipo de encaminhamento, Munhoz acha que o número é muito baixo para a demanda da realidade do município. Uma empresa da capital do estado, que venceu a licitação da Secretaria de Habitação, está preparando um diagnóstico da real situação da cidade, para que a prefeitura, possa solicitar recursos do fundo nacional de habitação.”Acreditamos que existam em torno de 6 mil famílias que residam em àreas invadidas ou cedidas e que temos que realizar a regularização. Então estamos buscar regularizar as pessoas que já moram, diminuir i déficit de quem não tem e fazer novos projetos para realizar captação de recursos, com contrapartida baixa, para que possamos ir melhorando estes números, mas é um trabalho a médio e longo prazo” finaliza o secretário executivo da habitação Sérgio Munhoz.



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