Um mês depois da inauguração: como está o andamento da Casa do Bem

Publicado em 09/11/2017 || Foto: Departamento de Comunicação e estratégia || Fonte: Departamento de Comunicação e estratégia

Nesta quinta-feira (9), a Casa do Bem completa um mês de atividades. Voltada ao acolhimento de crianças e adolescentes que são encaminhadas através do Juizado da Infância e Juventude e do Conselho Tutelar, a Casa acolhe 15 crianças atualmente, a maioria delas sob processo de medida protetiva, sendo três deles sob processo de destituição familiar.

Além disso, quatro crianças estão no regime de acolhimento provisório. Todas as crianças e adolescentes acolhidos na Casa estão matriculados na rede pública de ensino. Além do ensino regular, as crianças contam com uma equipe multidisciplinar para orientações e atividades, com aulas de reforço, de capoeira e de futebol.

Com o objetivo de reinserção na sociedade, a Casa também busca oportunidades para os adolescentes. De acordo com a diretora da Casa, Niáhskara do Prado Lima, pelo menos quatro jovens já estão cadastrados no Programa Jovem Aprendiz, e em breve deverão iniciar a capacitação para inserção no mercado de trabalho. Além disso, o grupo conta com consultas médicas e odontológicas regulares.

Passado o primeiro mês na Casa, a psicóloga Kelen Pozzobon
e a assistente social Silvia Pavanello, integrante da equipe técnica da Casa, iniciou o processo de elaboração do Plano Individual de Atendimento (PIA), que consiste no processo de conversa com as crianças e os adolescentes e com as visitas as famílias de origem. Após a coleta dos dados, o documento é encaminhado para o Juizado, que define as medidas cabíveis para o caso de cada criança e adolescente acolhido.

Segundo a diretora da Casa, a avaliação dos primeiros trinta dias é bem positiva, levando em conta a adaptação das crianças e adolescentes acolhidos. Para continuar prestando um bom atendimento, a direção da Casa está organizando trabalhos em grupo que busquem o fortalecimento de vínculos.

"A Casa do Bem foi um avanço no que diz respeito a proteção das crianças e dos adolescente na nossa cidade, ali eles estão livres da exploração, do trabalho infantil e da violência das ruas. É na Casa do Bem que estes meninos e meninas receberão todo o apoio para restabeleceram os laços familiares, ganharem autoestima, respeito, cidadania, trabalho digno, estudo e educação. As dificuldades existem, mas todas estão sendo superadas até este momento. Então, parabéns a equipe multidisciplinar, aos educadores sociais e equipe de apoio pelo trabalho realizado neste primeiro mês  de funcionamento", pontuou a secretária de Assistência e Inclusão Social, Carla Saraiva.


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